GECOPI esteve presente no XLV Congresso Brasileiro de Educação em Engenharia – COBENGE em Joinville (SC) -2017, apresentando o seguinte trabalho:
RESUMO: Em um mundo onde a inovação assume a condição de fundamento estratégico de organizações e países, a formação de pessoas, particularmente de engenheiros, é trazida para o centro do debate, expondo suas potencialidades mas também suas fragilidades. O presente estudo vai examinar o que ocorre com estudantes de engenharia de produção da Universidade Federal Fluminense prestes a se formarem e/ou recém formados em relação ao alinhamento entre as expectativas dos seus prováveis empregadores e as percepções dos próprios estudantes acerca dos conhecimentos e habilidades adquiridos ao longo do curso. A estratégia da pesquisa foi o estudo de caso, coletando dados, por um lado, de três empresas de setores diferentes através de grupos focais envolvendo os gestores responsáveis por recrutamento e seleção e, por outro lado, através de um survey aplicado aos estudantes nas circunstâncias sob exame. Os resultados mostraram que existem desencontros significativos entre a demanda empresarial e a percepção dos estudantes acerca do que lhes foi oferecido e do que eles efetivamente dominam.
GECOPI esteve presente no Encontro Mineiro de Engenharia de Produção em Juiz de Jora (MG) -2017, apresentando os seguintes trabalhos:
RESUMO: O Programa de Desenvolvimento de Pessoal, vinculado à carreira dos servidores de ensino público federal, oferece apoio à educação continuada a fim de qualificar o servidor para atuar nas áreas desenvolvidas pela instituição, além do incremento salarial após enquadramento na carreira. O objetivo dessa pesquisa foi verificar o nível de aplicação dos conhecimentos adquiridos pelos servidores através do Programa no retorno ao local de trabalho em um Ifet. O trabalho, fundamentado na interlocução entre gestão de pessoas, gestão por competência e aprendizagem organizacional, analisa fatores que influenciam na internalização dos conhecimentos adquiridos. A metodologia utilizada foi a avaliação elucidativa, observando as percepções dos participantes da pesquisa através de suas respostas a um questionário e a entrevistas semiestruturadas,além da análise de documentos e legislação. O resultado da pesquisa mostrou que os conhecimentos adquiridos são aplicados mais por iniciativa e interesse dos próprios servidores, mesmo em face de fragilidades de gestão no que tange a ações estratégicas para o aproveitamento eficiente do referido conhecimentos.
RESUMO: Este é um estudo de caso original, transversal, de perfil quali-quantitativo e com pesquisa de campo. Ele teve por objetivo apresentar e analisar as percepções de um grupo de médicos, que atuam em consultórios particulares, a respeito das relações existentes entre o perfil empreendedor da gestão do seu trabalho e a sua própria qualidade de vida. Para tal, foram avaliados 36 médicos, que têm seus consultórios em um edifício de um bairro da cidade de Niterói-RJ. O questionário buscou avaliar a autopercepção dos médicos a respeito dos seus conhecimentos, práticas e afinidades relacionados ao empreendedorismo tecnicamente fundamentado, bem como, avaliar e correlacionar tais dados com seus níveis de satisfação no que diz respeito à qualidade de vida. Os resultados apontaram que os médicos estudados são profissionais liberais prestadores de serviços, que acumulam funções de técnicos da ciência médica e de gestores dos próprios consultórios. Porém, em sua maioria, não se enxergam como prestadores de serviços, nem como empreendedores, tampouco, como administradores da rotina. Foi concluído que, na percepção dos médicos, a carência de competências empreendedoras pode ter um efeito limitante sobre a qualidade de vida global e sobre as condições de suas vidas profissionais como um todo.
GECOPI esteve presente no XXXVII Encontro Nacional de Engenharia de Produção – Enegep 2017 em Joinville (SC) – 2017 apresentando os seguintes trabalhos:
RESUMO: Dentre as diversas estratégias para aumentar a eficiência no gerenciamento de projetos, um tema se destacou nas duas últimas décadas. Trata-se do escritório de gerenciamento de projetos ou, na sigla em inglês, PMO. O presente trabalho vai buscar na literatura recente as bases conceituais, os enquadramentos teóricos e empíricos, aqui articulados sob as categorias de dimensão cognitiva e dimensão organizativa. O método utilizado foi a análise bibliométrica, realizada na base Scopus, tomando como filtros os autores com alto impacto e examinando o período de 2007 a 2015. Os resultados mostraram que, na literatura selecionada, para extrair sua plena potencialidade, o gerenciamento de projetos via PMO precisa dialogar com diferentes dimensões do conhecimento e da ação, na sua natureza tácita, explícita e cultural.
RESUMO: As novas tecnologias produtivas vêm se impondo a uma velocidade imensa, trazendo em seu bojo mudanças não apenas do modo de ser e de operar das fábricas e organizações, mas também impactando e transformando a própria vida em sociedade. Se do ponto de vista estritamente técnico, parece que as forças inventivas e criadoras foram amplamente libertadas, do ponto de vista da sociedade, parece não haver ainda um avanço comparável e compatível com o que ocorre do lado dos artefatos físicos. O presente estudo, aproveitando o ensejo da temática do Enegep 2017, procura trazer à tona questões pertinentes aos desafios postos especialmente para as escolas de engenharia como formadoras do novo operador das novas tecnologias. O método utilizado foi o estudo da literatura nas bases Scopus e Periódicos Capes, tomando como referência a Indústria 4.0, desdobrando as buscas em função do conjunto de palavras chaves mais frequentes. Os resultados mostram que os riscos associados à defasagem entre o avanço técnico por um lado e o letramento tecnológico por outro, podem ensejar resistências que, se não exatamente reproduzirão o ludismo da primeira revolução tecnológica, podem impor óbices ao avanço equilibrado da tecnologia e da sociedade.
RESUMO: Este artigo aborda a questão da educação no mundo corporativo, a amplitude e os limites de sua atuação, elencando pontos que possam trazer impactos favoráveis bem como óbices relevantes à sua efetiva implantação. Apresenta co70270mo marco empírico as experiências em torno das chamadas universidades corporativas, com seu potencial de complementaridade não apenas em nível da cadeia produtiva como também da sociedade. O método utilizado foi o estudo de caso, envolvendo quatro empresas e ouvindo, através de entrevistas semiestruturadas, 16 gestores. Para complementar a coleta dos dados, foram ainda levantados documentos pertinentes das empresas analisadas. A análise dos dados foi feita através da utilização da ferramenta NVIVO, que auxiliou na categorização dos temas e tópicos relevantes, apresentando um quadro estruturado de possibilidades para as empresas. Os resultados indicaram que as empresas estudadas carecem ainda dos requisitos preliminares para a implantação dos mecanismos estruturados de educação corporativa, a começar pela inexistência de indicadores que permitam monitorar os processos de capacitação e modelar a natureza e intensidade dos seus impactos.
GECOPI esteve presente no XLV Congresso Brasileiro de Educação em Engenharia – COBENGE em Joinville (SC) – 2017 , apresentando o seguinte trabalho:
RESUMO: Em um mundo onde a inovação assume a condição de fundamento estratégico de organizações e países, a formação de pessoas, particularmente de engenheiros, é trazida para o centro do debate, expondo suas potencialidades mas também suas fragilidades. O presente estudo vai examinar o que ocorre com estudantes de engenharia de produção da Universidade Federal Fluminense prestes a se formarem e/ou recém formados em relação ao alinhamento entre as expectativas dos seus prováveis empregadores e as percepções dos próprios estudantes acerca dos conhecimentos e habilidades adquiridos ao longo do curso. A estratégia da pesquisa foi o estudo de caso, coletando dados, por um lado, de três empresas de setores diferentes através de grupos focais envolvendo os gestores responsáveis por recrutamento e seleção e, por outro lado, através de um survey aplicado aos estudantes nas circunstâncias sob exame. Os resultados mostraram que existem desencontros significativos entre a demanda empresarial e a percepção dos estudantes acerca do que lhes foi oferecido e do que eles efetivamente dominam.
GECOPI esteve presente no 1er Congreso Internacional de Docentes e Investigadores en Responsabilidad Social em Santa Fé na Argentina – 2017, apresentando os seguintes trabalhos:
RESUMO: Estudos sobre a cultura organizacional destacam os líderes como atores fundamentais para a criação ou reconstrução de uma forma de pensar e agir na empresa. Este estudo escolheu esse público para investigar o que percebem, como vivenciam e em que contexto experimentam a concepção de responsabilidade social numa empresa de oléo e gás. Utilizou-se os procedimentos metodológicos da fenomenografia para criar e analisar as categorias descritivas que contribuam para entender o fenômeno da responsabilidade social na empresa. A amostra contemplou 20 entrevistas semi-estruturadas. A análise dos dados identificou que os líderes têm diferentes níveis de percepção e um conhecimento fragmentado sobre o conceito de responsabilidade social e isso reflete nas decisões de trabalho. Ao possibilitar a identificação de várias concepções de um único fenômeno e o contexto a ele relacionado, esse método qualitativo foi importante para identificar a presença de responsabilidades sociais para o dia a dia do negócio da empresa e como esse fenômeno está internalizado na cultura da organização, isto é, de que forma ele faz parte do pensar e do agir da empresa.
O GECOPI esteve presente no CNEG/INOVARSE 2017 apresentando Diálogos em Complexidade, Cooperação e Inovação. Foi uma oportunidade para propor pontes entre os três conceitos fortemente presentes na sociedade atual e cuja articulação se faz necessária para enfrentar os desafios do mundo presente.
GECOPI esteve presente no Rio Oil & Gas 2016, apresentando o seguinte trabalho:
RESUMO – Este trabalho apresenta os resultados de uma pesquisa sobre fatores críticos de insucesso (FCI) existentes no gerenciamento de projetos. Trata-se de um estudo fundamentado por extensa revisão da literatura mais recente, que pretende contribuir com os estudos envolvendo o tema Gerenciamento de Riscos, sobretudo aqueles riscos que podem ser identificados antes da fase inicial de implantação de projetos, na perspectiva do ambiente interno, tanto das equipes executoras, quanto dos patrocinadores e clientes/usuários de projetos. Pretende-se oferecer uma proposta de metodologia preditiva para identificação e avaliação qualitativa dos riscos reais e potenciais em empreendimentos de natureza diversa. A proposta foi submetida a um grupo de especialistas em gerenciamento de projetos com distintas formações acadêmicas e experiências, que validaram a modelagem conceitual da ferramenta. A metodologia prevê a aplicação de uma avaliação de riscos, baseada em oito grandes agrupamentos de riscos que podem impactar o atendimento de requisitos de partes interessadas, no que diz respeito ao escopo, prazo, custo, qualidade, meio ambiente, segurança, saúde ocupacional e responsabilidade social. A metodologia proposta oferece um framework que pode auxiliar o gerente de projeto a identificar, de forma preditiva, os fatores críticos de insucesso ao longo do ciclo de vida de um projeto.
GECOPI esteve presente noXIX Simpósio de Administração da Produção, Logística e Operações Internacionais – SIMPOI 2016 em São Paulo (SP), apresentando o seguinte trabalho:
RESUMO: Este trabalho, de natureza qualitativa e exploratória, apresenta uma metodologia preditiva para identificação e avaliação expedita de riscos em projetos, construída a partir de uma revisão da literatura recente, publicada em veículos de alto fator de impacto. A ferramenta construída foi submetida a uma validação conceitual por especialistas de grandes empresas de consultoria em gerenciamento de projetos. Foram propostos oito grupos temáticos de riscos que impactam na realização de diversos requisitos relacionados ao escopo, prazo, custo, qualidade, meio ambiente, segurança, saúde ocupacional e responsabilidade social. O resultado é um framework que pode contribuir para a identificação antecipada e dinâmica de fatores sutis relacionados ao ambiente interno da equipe executora e a interação com as partes interessadas, ao longo do ciclo de vida de um projeto.
GECOPI esteve presente no XXXVI Encontro Nacional de Engenharia de Produção – Enegep em João Pessoa (PB) -2016, apresentando o seguinte trabalho:
RESUMO – Este trabalho realiza um estudo exploratório sobre o crowdfunding, analisando os fatores que influenciam no sucesso de uma campanha, os interesses dos seus investidores em comparação aos dos investidores do capital de risco e o potencial da sua aplicação no contexto da universidade. O estudo foi conduzido através de um questionário aplicado a alunos do curso de engenharia de produção da Universidade Federal Fluminense e de entrevistas realizadas com organizadores de uma campanha bem-sucedida realizada por estudantes dessa universidade. Os resultados indicam que, assim como no capital de risco, no crowdfunding os investidores também avaliam os diferentes aspectos dos projetos que lhes são apresentados. Os fatores mais importantes para a avaliação de projetos no financiamento coletivo, no entanto, são a identificação com a causa, confiança no potencial do criador do projeto, detalhamento sobre a destinação do dinheiro e qualidade da apresentação. Evidenciou-se um grande potencial para o uso de uma plataforma de crowdfunding da própria universidade, tanto como ferramenta de aproximação dos alunos ao empreendedorismo, quanto meio capaz de alavancar o desenvolvimento da universidade com a participação ativa dos estudantes.
GECOPI esteve presente no VI ENFEPro – Encontro Fluminense de Engenharia de Produção em Niterói (RJ), apresentando o seguinte trabalho:
RESUMO: O Brasil apresenta números positivos em relação ao empreendedorismo, com cerca de 39,3% da população entre 18 e 64 anos classificada nesta categoria, conforme relatório do Global Entrepreneurship Monitor (GEM, 2015). Situação bem diferente no entanto ocorre com relação a sua posição nos rankings internacionais de inovação, conforme o Global Innovation Index 2015 (Cornell University et al., 2015). O presente estudo investiga a percepção de universitários engajados em um movimento de ação empreendedora coletiva acerca do papel e do impacto da participação em movimentos desse tipo sobre a intenção e a capacidade empreendedora e inovadora dos universitários. O método utilizado foi a pesquisa de levantamento, com um questionário elaborado a partir da revisão da literatura, distribuído a 200 participantes de uma competição nacional do movimento de universitários empreendedores, com um retorno de 81 questionários. Os resultados mostraram que, de fato, a participação influencia positivamente não apenas a vontade de empreender mas também o próprio conhecimento acerca dos métodos e das práticas envolvidas nos processos empreendedores, bem como sua articulação com as competências de descoberta que caracterizam os inovadores.